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Autor:
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Carlos Gerbase
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Editora:
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EDIPUCRS
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Páginas: | 196 | | Ano: | 2003 | | ISBN: | 857430400x | |
As tecnologias utilizadas pelo cinema mudaram, mas não passaram. A moviola mecânica - que um dia foi a máquina essencial do cinema - está sendo aposentada. Passou? Não. A lógica sintática da montagem não passou. Pode até ser desafiada, insultada, menosprezada ou esquartejada, mas continua ali, viva e saltitante, nos filmes editados em ilhas não-lineares de última geração. A câmara tradicional, com película química, está com seus dias contados. Passou? Só enquanto base de captação e manipulação da imagem. Os códigos estéticos criados pelas imagens dos milhões de filmes já feitos permeiam a imagem eletrônica, seja ela analógica ou digital. Na Pós-Modernidade, a convivência - e até a sinergia - entre o "velho" e o "novo" não é apenas inevitável. É desejável. O anseio pelo revolucionário - típico da era que viu nascer e crescer o cinema, a Modernidade - sempre fez parte dos sonhos dos cineastas. As novas tecnologias participam desses sonhos, que, eventualmente, se transformam em pesadelos. TV, vídeo e internet fariam o que o cinema não conseguiria fazer: romper a narrativa, quebrar a autoridade do autor, substituir a humanidade do ator. Essa "revolução", anunciada por cineasta e teóricos desde meados da década de 90, ainda está em curso. Mas vai passar, como todo o resto. Ou não? (Sinopse: 2001 Vídeo)
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