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Autor:
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Carlos Xavier, Eveleine Zupardo
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Editora:
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Zennex Publishing
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Páginas: | 128 | | Ano: | 2004 | | ISBN: | 8598163058 | |
Em "Entregando o Ouro para os Mocinhos", com uma linguagem leve e bem-humorada, a dupla de autores, como se estivessem conversando (entre eles e com o leitor) apresentam técnicas e orientações para a criação e redação de roteiros audiovisuais para programas de comunicação empresarial como institucionais, motivacionais, de integração, entre outros.
O conteúdo, resultado da experiência da atuação de quase 20 anos dos autores na área de comunicação empresarial, fornece orientações a professores e alunos da área de Publicidade, Relações Publicas e Rádio e TV, entre outros, sobre como interpretar um briiefing, cuidados que devem ser observados quanto a linguagem, a indicação de imagens e a formatação de roteiros, traz exemplos de tipos de roteiros específicos para as empresas, apresenta a comunicação empresarial como uma alternativa para a mão-de-obra qualificada em comunicação no mercado de trabalho. (Sinopse: Editora)
SEU VOTO SOBRE ESTE LIVRO:
TRECHOS SELECIONADOS: ... Com calma e com alma: Quantos tipos de doces podem ser feitos com o açúcar? ... Nem é preciso responder. Seria o mesmo que perguntar quantos tipos de vídeos podem ser feitos com uma câmera, ou perguntar o que se pode cozinhar em uma panela. Tudo é uma questão de receita e de criatividade. ... No nosso caso, o roteiro é a receita do programa e os ingredientes são as palavras e as imagens que o sustentam, dispostas em camadas de criatividade, temperadas com credibilidade, pitadas de emoção, humor, sensibilidade, doses generosas de clareza e objetividade. ... A forma e o impacto dos argumentos e do visual devem sempre ter um sabor único, que surpreenda e agrade o público alvo e o cliente, é claro. ... Imagens e palavras, palavras e imagens, onde estão? ... A palavra certa no lugar certo, a imagem perfeita, aquela frase que tem efeito maior do que um gol no final do campeonato, onde estão? ... Muitas vezes estão ali, na sua frente, nas entrelinhas de um briefing, nas páginas de um folheto, numa foto, em um comentário do cliente. O segredo está em pinçar, ordenar as informações, eleger prioridades e definir uma ordem de apresentação que possa dar um ritmo interessante ao programa. ... ... Bem, mas o roteiro não é só palavreado e seqüência de imagens. É preciso ter um mote, uma questão a ser respondida, algo que sirva de berço ou moldura para a apresentação. ... Geralmente o tema, o tipo de programa, o produto, o ramo de atividade do cliente, uma situação de consumo, algum fato relacionado com o público-alvo, uma característica sazonal, uma aspiração de consumo, um benefício ou vantagem do produto, um padrão de comportamento, etc, fornecem subsídios para a criação de um mote para o programa, sem fugir do universo de referências do público-alvo e do cliente. ... Observações do cotidiano, dos costumes, da moda, música, folclore, literatura, dados de pesquisas, notícias de jornal, um ditado popular, uma meta do governo, uma figura pitoresca, uma metáfora, enfim tudo pode servir para dar início a uma criação. ... ... A tarefa é promover um encontro entre a imaginação e a realidade, transformar e direcionar o pensamento abstrato e desordenado, que muitas vezes desfila sem nexo em nossa mente, em um desenho compreensível, auto-explicativo, expressivo, crível, sem necessidade de traduções. ... É como encaixar de forma rápida e precisa as peças de um quebra cabeças e alcançar a visão do todo...
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