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Autor:
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Waldemar Zusman
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Editora:
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Imago
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Páginas: | 176 | | Temas: | Análise e Reflexão, Psicologia e Psicanálise | | ISBN: | 8531203902 | |
Há filmes que nos deixam reconciliados com a vida. Outros nos revolvem a alma, geram ansiedade insuportáveis e curiosidades insanáveis. Saímos do cinema querendo comentar o filme com alguém, aprofundar o entendimento de certas cenas e compreender melhor certos comportamentos de algum personagem.
O livro vai ao encontro dessa necessidade humana de saber mais e melhor a respeito de nós mesmos e das experiências emocionais em que vivemos sempre imersos, retratadas em certos filmes.
O autor analisou psicanaliticamente filmes como "O Piano", "Feitiço do Tempo", "Nove e Meia Semanas de Amor", "A Rosa Purpura do Cairo", entre outros. (Sinopse: Roberto Pires)
SEU VOTO SOBRE ESTE LIVRO:
TRECHOS SELECIONADOS: ... O cinema é hoje um comunicador de mitos. É o mais ágil e, talvez, aquele que tem uma linguagem mais próxima das representações pictórias da vida mental, tanto no plano da vigília como no da vida onírica. (pág. 10) ... Depois de se transformar em mercadoria, o dinheiro converte em mercadoria quem o possui ou quem o deseja para acumulação e posses. Serve, então, para comprar e vender pessoas, a quem o dinheiro vai possuir por algum tempo ou pelo resto da vida, como se verá ao longo deste filme. (pág 34; abertura da análise de 'Proposta Indecente') ... É essencial compreender bem o conceito de arrogância. Todos sabemos que é isto, já passamos por experiências deste tipo, já tivemos contato com pessoas que simultaneamente atribuem a si um máximo valor ao mesmo tempo que despreza o outro. Resumidamente pode-se dizer que a arrogância é o ponto final de um processo que tem por primeiro degrau o 'amor próprio'. Daí se passa para o 'orgulho' e em seguida para a 'arrogância'. (pág. 156; sobre o personagem Phill de 'Feitiço do Tempo')
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