Sinopse: | Uma homenagem ao cineasta marginal paulistano Aron Feldman. Com 30 anos de carreira e 16 filmes produzidos, o artista não se incomoda em passear pelas ruas sem ser reconhecido. Ele sabe que seus filmes nunca seriam populares, pois não obedecem ao padrão hollywoodiano, com linguagem linear e cenas de ação ou romance. Segundo ele, o brasileiro também não está acostumado a gostar de si mesmo, quanto mais do cinema nacional. Aron credita à Glauber Rocha sua maior influência; e cita Hitchcock, pois também adorava fazer pontas em seus filmes. O autor montou o documentário incluindo cenas brutas das entrevistas, conferindo maior realidade e fidelidade ao enredo. A filha do cineasta, Ida Feldman, uma adolescente na época, também dá o seu depoimento, mostrando a irreverência que a caracterizaria mais tarde em seus trabalhos como videoartista. |