Sinopse: | Uma homenagem à televisão que, segundo autor, é a janela do ser urbano. Na abertura, o autor utilizou a imagem da TV com programação fora do ar, não como um defeito de transmissão, mas como um elemento visual intrínseco àquela mídia específica. Depois sucedem-se na tela ícones culturais estrangeiros como a Estátua da Liberdade e o sol nascente japonês, sempre com forte saturação e tonalidade alterada. Um rosto protegido com óculos escuros gruda afetuosamente na tela, assim como as mãos que se multiplicam em pequenos quadrados. A tonalidade das imagens fica cada vez mais ácida, até que as cores se dissolvem. Formas imitando um desenho cego sugerem a abstração da linguagem de vídeo. A música remete o espectador aos filmes de suspense. |