Sinopse: | Fragmentos do poema "Eurídice", de Arseni Tarkovsky, ilustram o trabalho que pretende demonstrar o estado de espírito após a morte de uma pessoa próxima. A figura em close de um aparelho de pressão, logo na abertura, revela as alterações físicas de um corpo, cuja alma está prestes a se libertar. O narrador é representado por uma criança. Segundo ela, quando a alma está farta desta caixa de orelhas e olhos revestida de pele, ela clama por espaço e liberdade. Quem fica começa a questionar a própria vida e descobre verdades banais como a efemeridade da existência. As imagens de crianças brincando de fazer cócegas umas nas outras são esbranquiçadas e etéreas. Apesar do tema fúnebre, o tom é leve e lúdico, assim como a trilha sonora. |