Sinopse: | O filme é uma viagem/trajetória da vida-obra de Patrícia Galvão, Pagu. Mulher de Oswald de Andrade, participa com ele do Movimento Antropofágico, nas páginas da Revista de Antropofagia, segunda dentição, sua fase mais radical, anticatólica e esquerdista. É Pagu quem leva Oswald a assumir posições de esquerda e se filiar ao PCB, atitudes que se refletiram em sua obra futura. Militando nos quadros do Partido Comunista, Patrícia Galvão escreve, na década de 30, Parque Industrial, o primeiro romance proletário da literatura brasileira. Sua militancia no PCB lhe valeu quase cinco anos de encarceramento nos porões da ditadura Vargas. Divergindo dos caminhos do Partido, junta-se aos dissidentes trotskistas, sendo expulsa do PC. Libertada, volta-se às suas atividades de jornalista, colaborando em jornais do Rio e de São Paulo. Funda com Geraldo Ferraz e Mário Pedrosa o jornal Vanguarda Socialista. Em 1950 candidata-se a deputada federal pelo Partido Socialista Brasileiro. Desiludida, afasta-se da política, dedicando-se ao trabalho teatral, em Santos, incentivando grupos amadores, traduzindo e dirigindo textos teatrais de vanguarda. Utilizando uma linguagem nova em termos de documentário, o filme Eh Pagu, Eh! recupera, através de fotos, jornais, filmes de época e reconstituição com atores, uma visão emocionada dessa mulher apaixonada e apaixonante. |