Sinopse: | Na pedra, milhões de anos e
esculturas que o tempo lapidou.
Na estrada, poeira densa e campos
que desaparecem quando passa uma
condução.
No caminho, os abrigos e alguém que
espera.
Na chegada, o que restou e quem
permanece.
Nos resquícios de outras épocas, o
tempo é a espera e o que permanece
sem ser percebido.
É a estagnação evidente na cor e na
textura da ferrugem e da ruína.
No decorrer de um dia, as mudanças
acontecem ao mesmo tempo que a
lembrança do “velhos tempos” e a
expectativa de “voltar a ser” ainda age
nas palavras cotidianas.
Em uma paragem daqueles e deste
Brasil brasileiro, o tempo não é só o
passado que ficou, o que o homem
lapidou ou os dias que passam. É
como a mudança insiste em agir e
como a espera transforma sem
anunciar. |